Para impedir um desastre ambiental e o fim de atrativos turísticos naturais nas cidades de Socorro, Bueno Brandão, Munhoz e Tocos do Moji, o Movimento Cachoeiras Vivas entregou na última quarta-feira ao prefeito de Bueno Brandão, Jair Asbahr, a prefeita de Socorro, Marisa de Souza Pinto Fontana, e ao promotor de justiça de Socorro Dr. Elias Francisco Baracat Chaib, um abaixo-assinado, com 12.342 assinaturas, em favor da preservação das cachoeiras onde seriam construídas 5 mini-hidrelétricas na bacia do Rio Mogi Guaçu.
A idéia de buscar apoio dos moradores e visitantes das cidades afetadas, por meio do abaixo-assinado, surgiu em agosto quando foi anunciada a construção das chamadas Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) na região. Depois de correr pelos municípios de Socorro, Bueno Brandão e Munhoz, a lista de assinaturas se transformou em um importante documento para mostrar às autoridades locais e aos órgãos licenciadores a indignação da população que não quer ver suas cachoeiras comprometidas.
Com a entrega do abaixo-assinado, feita na Prefeitura de Socorro pelo presidente da Associação Ambientalista Copaíba, Gerson Augusto Ribeiro Silveira, e pelo coordenador do Núcleo Ambientalista de Socorro, João Gabriel Tannus Giacometti, os governantes municipais irão usá-lo como instrumento de defesa para impedir o empreendimento. O abaixo-assinado também será entregue aos demais prefeitos das cidades previstas para receberem as mini-usinas, aos promotores públicos e a outras autoridades.
A idéia de buscar apoio dos moradores e visitantes das cidades afetadas, por meio do abaixo-assinado, surgiu em agosto quando foi anunciada a construção das chamadas Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) na região. Depois de correr pelos municípios de Socorro, Bueno Brandão e Munhoz, a lista de assinaturas se transformou em um importante documento para mostrar às autoridades locais e aos órgãos licenciadores a indignação da população que não quer ver suas cachoeiras comprometidas.
Com a entrega do abaixo-assinado, feita na Prefeitura de Socorro pelo presidente da Associação Ambientalista Copaíba, Gerson Augusto Ribeiro Silveira, e pelo coordenador do Núcleo Ambientalista de Socorro, João Gabriel Tannus Giacometti, os governantes municipais irão usá-lo como instrumento de defesa para impedir o empreendimento. O abaixo-assinado também será entregue aos demais prefeitos das cidades previstas para receberem as mini-usinas, aos promotores públicos e a outras autoridades.
Tem que dar certo..eles não podem construir as usinas!! Quando iremos saber o resultado disso??
ResponderExcluirEu faço um mestrado e trabalho com estas usinas no exterior.
ResponderExcluirNão conheço a fundo este projeto, mas talvez houve o equivoco de projetar sem levar em consideração e discutir com a sociedade organizada da região.
Entretanto, uma pequena usina hidreletrica é a técnica de geração de energia elétrica mais eficiente que existe na redução de emissão de CO2. Portanto, evitar uma pequena usina hidrelétrica é incentivar ou grandes usinas e imensos reservatórios, ou como geração a gas ou oleo, ou pior, a nuclear.
É claro que todas formas de geração de energia geram "External costs". Pra quem não conhece, são calculos dos custos extras causados por atividades econômicas. Ex. Consumo de gasolina, há "external costs" devido acidentes e respectivas consequencias na natureza. Emissões e consequentes problemas de saúde, além do aquecimento global entre outros. Portanto, "external costs" de uma pequena usina hidreletrica é muito inferior à qualquer outra forma de geração de energia.
Conclusão, estas pequenas usinas, muito incentivadas na Europa, são a melhor arma contra outras formas muito mais poluentes e ineficazes de geração e são aprovadas, com respectivos certificados, por inúmeras entidades e ONGs verdes.
Uma sugestão: Criem certificados "green" para estas usinas ou seja, usinas que estão alinhadas com desenvolvimento sustentável.
Caro Fernando, compreendo suas colocações e não sou um expert na área energetica. Contudo, posso pontuar algumas coisas:
ResponderExcluir1) cada região do mundo tem suas caracteristicas. Europa tem as suas, América do sul as delas. Ainda a este respeito, cada região do país tem suas caracteristicas. Portanto, não dá para dizer que porque é bom em um lugar é bom em todos e vice-versa. Além dos impactos ambientais, as CGHs trarão prejuizos ao turismo local e isso deve ser levado em consideração.
2)Você, que etende melhor que eu sobre politica energetica, deve saber que há outras formas de se conseguir ampliar a energia do Brasil sem precisar construir mais nenhuma usina (hidreletrica, terme. ou nuclear). Há a questão da modernização das usinas já existentes, melhorias nas linhas de transmissão, combate as perdas, etc. Por que então continuar insistindo em pipocar usinas pelo país? Não deve ser por questões energeticas.
3) Por que o governo não investe em aquecimento solar (estou dizendo somente aquecimento solar, não energia eletrica a partri da solar). É sabido que em torno de 30% da energia de uma casa é usada para aquecimento do chuveiro. O sol poderia levar a uma bela economia em energia. De novo, a questão não é falta de energia.
Abraço.
Tiago Sartori